O escritório já não é mais só um lugar de trabalho. Depois da pandemia, ele se transformou em espaço de bem-estar, encontro e até descanso. Um movimento crescente aponta para ambientes corporativos mais verdes, abertos e acolhedores — quase uma extensão do morar.
A decisão de investir em móveis outdoor e áreas de descompressão reflete novos hábitos de consumo e um desejo coletivo de integrar natureza à rotina. No Brasil, varandas, jardins e áreas externas sempre fizeram parte da vida cotidiana, agora ampliados para o dia a dia do trabalho.
Segundo Mauro Raggi, da Way Corporate, em entrevista durante a ABIMAD’40, “a evolução dos materiais e das tramas, agora trabalhadas com mais estética e conforto, me surpreendeu nesta edição. As áreas externas nos escritórios deixaram de ser coadjuvantes e passaram a ser protagonistas”, conta.
Veja a entrevista completa no canal da ABIMAD no YouTube.
Os fabricantes de mobiliário acompanharam essa virada: não basta entregar conforto, é preciso unir design autoral, sustentabilidade e responsabilidade nos processos. Do trançado manual de fibras naturais, como a bananeira, à volta do bambu e ao uso da nossa madeira, cada detalhe reforça esse cuidado. Soldas e acabamentos impecáveis revelam o valor do trabalho artesanal, que garante peças duráveis e cheias de identidade. Até as sobras de materiais ganham novo destino, fortalecendo a lógica da economia circular.
Marcas como Mestre Artesão, Lovato, Butzke e Biasá Home mostram que o móvel de área externa já é tão essencial quanto a cadeira da sala de reunião. Afinal, quando o trabalho pede uma pausa, nada melhor do que um espaço que respira junto com você.
